“A linguagem corporal acrescenta informação que está ausente das palavras.” (Alexandre Monteiro)

“Um dos erros mais graves que um aprendiz de linguagem corporal pode cometer é interpretar um gesto isolando-o de outros e das circunstâncias” (Allan e Barbara Pease)

De forma inconsciente durante uma conversa, você pode transmitir para outra pessoa inúmeras informações negativas a partir da sua linguagem corporal.

Posições como braços cruzados, pernas muito abertas e mão nos bolsos são exemplos de posições negativas em um ambiente profissional, e podem demonstrar incomodação ou desinteresse seu em uma conversa.

Devemos estar atentos aos nossos movimentos e expressões, bem como a de todas as outras pessoas que estão no mesmo ambiente que nós. Isto por si só, já lhe dá um bom panorama de uma situação.

Segue algumas linguagens corporais negativas que sugiro serem evitadas quando utilizadas dentro do contexto profissional.

Mão na boca

Demonstra que talvez a pessoa não esteja falando a verdade. É comum que ela mesmo faça o movimento de tapar a própria boca.

Também podem representar a mesma coisa:

• Tocar no queixo;
• Passar a mãos nos lábios e;
• Colocar objetos na frente da boca.

Lábios comprimidos

Demonstra que uma pessoa pode estar tentando evitar dizer aquilo que pensa.

Quando uma pessoa esconde seus lábios apertando-os meio que para dentro da boca, revela que não deseja responder alguma pergunta ou dar sua opinião.

Olhar desfocado

Quando uma pessoa não foca o seu olhar, ou ele é voltado para cima e para a direita (ao mesmo tempo), isto é sinal de confusão da pessoa.

Quando uma pessoa desvia os olhos, ela está buscando imagens mentais, demonstrando insegurança ou falta de clareza em seu discurso.

Testa contraída

Contrair ou enrugar a testa, mostram tensão, dúvida ou nervosismo.

Movimentos de mãos e braços restringidos

Mãos para trás ou coladas ao corpo transmitem pouca confiança ou desconforto.

Pés cruzados atrás da cadeira, também são sinais de desconforto.

Olhar constantemente para baixo

Comunica tristeza, desânimo, medo, vergonha ou reflexão.

Se alguém que conversa com você, em algum momento, olha fixamente para o chão, pode significar que ela está lembrando de algo ou refletindo sobre algum assunto que vocês falaram na conversa.

Sacudir ou mexer as mãos, pés ou pernas

Mexer demais as mãos, estalar dedos, balançar os pés ou sacudir a perna, são indícios de agitação, nervosismo, estresse ou ansiedade.

Mãos na cintura e expressão facial fechada

Remete à impaciência, agressividade e necessidade de receber atenção imediata.

Coçar a cabeça

A ação de coçar a cabeça (geralmente sem perceber), demonstra dúvida, indecisão, incerteza, inquietação e confusão.

Cruzar os braços

Demonstra irritação, aborrecimento, desconforto, inconformidade ou uma posição de defesa e fechamento junto ao que a outra pessoa está comunicando.

Coçar o nariz

Pode demonstrar dúvida ou mentira.

Coçar o nariz é um movimento que esconde a boca, ou seja, pode ser que nem tudo que está sendo dito é verdade. Trata-se de uma ação inconsciente da pessoa que está mentindo, onde o movimento de forma sútil acaba por esconder os lábios.

Esfregar a orelha

Significa ceticismo ou indecisão em relação a algo que está sendo comunicado, falado ou vivido.

Má postura e ombros caídos

Demonstra inconformidade e indiferença, nervosismo, ansiedade ou raiva.

Morder os lábios

Significa nervosismo, receio, preocupação ou ansiedade.

Dedos na boca

Pode indicar resistência e relutância em aceitar o que está sendo falado.

Movimentar demais os braços ao falar

Movimentos e gestos excessivos demonstram agitação e nervosismo.

Estalar os dedos

Demonstra ansiedade, impaciência, frustração ou agressividade.

Pernas cruzadas

Demonstra um fechamento da pessoa para o que está sendo falado.

Apoiar a cabeça entre as mãos

Demonstra desinteresse, ociosidade, tristeza e tédio para com o que está sendo comunicado.

Mexer nos cabelos

Demonstra insegurança, hesitação, nervosismo e timidez.

Inspirar e expirar rápido

Demonstra estresse, nervosismo e medo.

Artigo #A215