Qual a influência da infância na autoimagem?

“Sabe-se que é na infância que a personalidade se constrói. Tudo que ocorre, seja de modo positivo ou negativo, refletirá quando adultos. É importante favorecer um ambiente de afeto e respeito para as crianças.” (Aucimara S. do Nascimento)

Se em nossa infância ouvimos recorrentemente nossos pais dizerem que não somos capazes de algo (a isso se chama sugestão), passamos a ser influenciados por essa ideia e acreditamos que de fato não somos capazes.

Se na nossa infância crescemos ouvindo que não somos bons, nosso cérebro grava isso e recorrentemente quando passamos por situações onde precisamos ser bons, essa imagem de um EU que não é bom vem à tona.

Agora, se por exemplo, desde cedo ouvimos que somos inteligentes e capazes, é provável que esta seja uma informação assimilada na construção da nossa autoimagem.

Toda criança nasce sem o senso do EU e uma consciência formada. Esse senso será formado na interação com os nossos pais e com o mundo. O que as pessoas dizem sobre nós, forma como desde jovem nos enxergamos.

Somente depois que a nossa capacidade cognitiva está apta, é que podemos e devemos questionar, desafiar e reconstruir nossa autoimagem com uma que seja mais condizente e verdadeira com o que no fundo acreditamos.

Nós não somos necessariamente como nos vemos. Uma coisa é o que colocaram na nossa cabeça, outra coisa é o quanto permitimos que isso nos influencie ou não.

Todos temos capacidade de criar uma autoimagem diferente daquela na qual estamos acostumados e uma das ferramentas para fazer isso é a autossugestão.

Sobre o Autor

Instagram: @whillianbrose

Diretor Executivo de Serviços na Senior Sistemas
Professor de Liderança e Desenvolvimento Humano
Executivo a +20 anos em empresas do Brasil e exterior
+1800 alunos formados nos últimos anos
+800 minutos de depoimentos e histórias de transformações realizadas.

MINI-BIO ACADÊMICA:

  • Doutorando Profissional em Gestão e Negócios na UNISINOS/RS.
  • Mestre Profissional em Gestão e Negócios na UNISINOS/RS.
  • Mestre em Administration des Entreprises na Université de Poitiers/FRANÇA.
  • Especialista em Ciência de Dados pelo Mackenzie/SP.
  • MBA em Psicologia Empresarial pela AMF/RS.
  • MBA em Gestão de Empresas de Base Tecnológica pela UNISINOS/RS.
  • Bacharel em Ciência da Computação pela ULBRA/RS.
  • Bacharelando em  Filosofia pela UNINTER/PR.

Artigo #A105