“Nossos pensamentos são as sombras de nossos sentimentos – sempre mais obscuros, mais vazios, mais simples que estes.” (Friedrich Nietzsche)

“As pessoas vão esquecer aquilo que disse, esquecer aquilo que fez, mas nunca esquecerão como você as fez sentir.” (Anônimo)

No princípio 2 da Comunicação Não Violenta (CNV) deve ocorrer a distinção entre sentimentos e pensamentos.

Dentro de um contexto de um diálogo onde você passou pelo princípio 1 (observação), você precisa perceber o que está sentindo.

Esta percepção pode acarretar em você perceber sentimentos bons em uma situação como a euforia e a felicidade, ou sentimentos não tão bons como a dúvida, inconformidade, preocupação, raiva, medo, tristeza, entre outros.

Compreender nossos sentimentos frente a situações pode em certos casos demonstrar nossas vulnerabilidades mas, dentro da ótica da CNV, está tudo OK demonstrar isso.

Segundo Brené Brown, professora e pesquisadora na Universidade de Houston, em sua famosa palestra no TED sobre o poder da vulnerabilidade:

“A vulnerabilidade significa a disposição de se expor, de se expressar de uma forma autêntica e franca. Quando as pessoas se desarmam e se arriscam a tirar a armadura que as protege, abrem-se também às experiências que trazem propósito e significado às suas vidas”. (Brené Brown)

Expressar sentimentos no ambiente profissional é bastante desafiador, mas segundo a CNV, quando você precisa criar a conexão com as pessoas para resolver determinadas situações, isso torna-se uma importante ferramenta.

É quando nos colocamos na posição de vulnerabilidade que a possibilidade de nos conectarmos com os outros aumenta, e é através dessa conexão que surgem as oportunidades de resolver conflitos e crises no ambiente profissional.

O caminho, portanto, para compreender nossas emoções se dá através do autoconhecimento e da autoconsciência de quem somos.

4 Recomendações sobre este conteúdo que todo Líder precisa saber:

1. Entenda qual sentimento a situação lhe desperta.
2. Nomeie os sentimentos que você teve (medo, tristeza, raiva, euforia, felicidade, mágoa, entre outros).
3. Permita-se ser vulnerável para poder resolver conflitos.
4. Compreenda a diferença entre o que você sente, pensa e interpreta.

Artigo #A209